Uma parceria entre o Presídio de Santiago e o defensor público Diego Quadros busca incentivar a leitura entre os apenados da cidade. O projeto que propõe a redução de pena em troca de leitura faz parte da Recomendação nº 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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De acordo com a assistente social Luciana Pereira, que faz parte da equipe de tratamento penal em Santiago, o espaço para uma biblioteca já foi criado na casa prisional. Junto com a prefeitura e a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), a equipe está catalogando e organizando todos os livros para que o projeto comece a funcionar.
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Conforme o defensor público Diego Quadros, para cada livro lido, no prazo máximo de um mês, serão reduzidos da pena quatro dias. Para que o benefício seja validado, após a leitura, os apenados precisam fazer uma resenha da obra, que será corrigida por um professor de português e levada à Justiça para ser aprovada.
– A finalidade é a ressocialização do apenado. Esse projeto é voltado principalmente para quem não tem um trabalho. Isso já acontece em vários presídios do Estado e funciona – explica Quadros.
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Atualmente, o presídio de Santiago têm 183 homens e mulheres apenados, no regime fechado e semiaberto. A medida faz parte das Práticas de Tratamento Penal, junto com palestras que acontecem no local.